quarta-feira, 27 de maio de 2015

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Nas águas que outrora disse com vigor que jamais beberia, hoje nelas me afogo e lavo meu
 pranto!

terça-feira, 24 de março de 2015

Enfrentando a hora de dizer adeus

É chegada a hora de ir... E agora? O que fazer? Sair fechar a porta sem olhar para trás, nem tão pouco para os lados? Ou parar, respirar, contemplar a tudo e a todos e dizer adeus?

Ele viveu cada instante de todas as emoções, chorou, riu, amou, não amou, desejou, desprezou, sentiu... mas seu ciclo chegou ao fim e ele teve que partir.

Hora difícil a da despedida, amarga pelo termino de uma etapa e doce pelo novo que atrelado está a todo fim.

Encarar o fim de frente, olha-lo nos olhos, bem no fundo é olhar para dentro do próprio eu que se recicla para um novo recomeço.





Bia Tannuri




domingo, 8 de março de 2015

Só por hoje

(Este poema foi feito inspirado no poema “Anônimos” da poeta Maria Rezende, a Maria da Poesia, e a ela o dedico com carinho.)


Só por hoje eu acordo

Só por hoje eu vivo

A cada minuto vejo e sinto coisas que serão passadas ao tempo findado que do seu túmulo chamais voltarão

Só por hoje sofro a dor que arde como ferida aberta com a energia que pulsa sua presença e que mais tarde será ferida seca e triste lembrança de uma agonia que outrora derreteram meu sorriso em lágrimas

Cada página tem sua história, seus segredos escondidos nas linhas que passeiam por ela e só a ela pertencem

Só por hoje eu vivo o hoje que brevemente será ontem e jamais voltará a ser o amanhã da esperança das vidas não vividas

Só por hoje quero teu frescor que acorda com a esperança do amanhã e o traz para força do viver de hoje








O colorir da angustia

Este poema foi selecionado para fazer parte  - Poemário 2015 - da Pastelaria Studios Editora


E lá vem ela, nascendo sob o cinza da tristeza que ontem a anoiteceu, pobre angustia.
Mas entre as nuvens de sua amargura surge o primeiro raio de ânimo que aos poucos vai lhe aquecendo a alma da esperança. Meio tímido, cabisbaixo, sem força de brilhar com todo entusiasmo necessário para a amargura exterminar, mas não desiste e vai vindo entre as entranhas do desgosto e aquecendo o coração e, aos poucos, secando as lágrimas da melancolia.

E quando menos se dá conta depara-se com todo colorido que a força de uma esperança pode ter e dá adeus a pobre e depressiva angustia de viver.


http://www.biatannuri.com/